"Acredito que cada vez mais pessoas farão sexo virtual. Muitos alegam que não tem sentido fazer sexo com uma máquina. Entretanto, inúmeros relatos indicam que as sensações físicas experimentadas são tão reais quanto as de um relacionamento não-virtual. A ausência do encontro face a face e de contato físico não implica a exclusão radical do corpo: ainda que sem acesso ao corpo do parceiro, cada um dos envolvidos tem um corpo que sente, sofre, se emociona e goza.
Alguns autores sustentam que os amores virtuais não devem ser entendidos como amores incompletos, artificiais, desviantes, menores, e sim como amores plenos, ainda que de um tipo novo e estranho. A história do amor é a de uma sucessão de artifícios e o sexo virtual é mais um, tão artificial quanto todos os outros. Contudo, nessa área as mudanças são inimagináveis. O sexo virtual que se faz hoje é pouco perto do que a evolução da tecnologia vai proporcionar."
(Regina Navarro Lins, disponível em , 28/12/2010, 20h00)
Trecho:
ResponderExcluirEu tô grávida
Grávida de um beija-flor
Grávida de terra
De um liquidificador
Marina Lima
Eu já vou comesar a me enfrassar pela minha geladeira e meu lidificador
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